quinta-feira, 5 de junho de 2008

Pesquisa utilizando células-tronco

Células-tronco, podem ser usadas para testar novos medicamentos para segurança e efeito. Uma medicação poderia ser testada num tipo específico de célula para medir sua resposta mais rapidamente que qualquer teste clínico. Por exemplo, cientistas podem usar uma célula-tronco linha de câncer para investigar uma nova droga antitumor para o crescimento do câncer.
Células-tronco podem também ser usadas para reparar células ou tecidos danificados por doença ou ferimento. Este tipo de tratamento é conhecido como terapia baseada em células. Uma aplicação potencial é injetar células-tronco embrionárias no coração para reparar células que foram danificadas por um ataque cardiaco. Em um estudo da Clínica Mayo (em inglês), pesquisadores induziram ataques cardíacos em ratos e então injetaram células-tronco embrionárias de roedor nos corações danificados. Eventualmente, as células-tronco regeneraram os tecidos musculares danificados, melhorando a função cardíaca do rato.
As células-tronco podem também um dia virem a ser usadas para reparar células cerebrais em pacientes com doença de Parkinson. Os pacientes com Parkinson têm falta das células que produzem transmissores químicos chamados de dopamina(em inglês). Sem dopamina, seus movimentos se tornam trêmulos e descoordenados e eles sofrem tremores incontroláveis. Em estudos, os pesquisadores injetaram células-tronco embrionárias de roedor no cérebro de ratos com doença de Parkinson. As células-tronco geraram células nervosas produtoras de dopamina, melhorando a condição do rato. Os cientistas esperam que um dia possam replicar seu sucesso em pacientes humanos.
Eventualmente, os cientistas podem até desenvolver órgãos inteiros em laboratório para substituir os que foram danificados por doenças. A idéia é esta: eles criariam um tipo de suporte de polímero biodegradável para moldar o órgão para depois disseminá-lo com outras células-tronco embrionárias ou adultas. Os fatores específicos de crescimento ao órgão seriam adicionados para guiar seu desenvolvimento. O suporte coberto de tecido seria então implantado no paciente. Como o tecido teria crescido de células-tronco, o suporte se degradaria, deixando uma completa orelha, fígado ou outro órgão.

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